Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
O pai explicou que haviam muitas coisas que separavam o filho dele, mas tentava aproveitar ao máximo os momentos que tinha.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para conseguir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
Temos algo que faz separação entre Deus e nós, este é o pecado.
Mas em todos os momentos da nossa vida, ainda que não o vejamos, sabemos que Deus passa por ela.
Vemos isso através de Seus nós.
Não desfaça os nós.
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