sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Presente


Certa lenda cristã conta que Jerônimo, um dos pais da Igreja Cristã (mais conhecido pela tradução da Bíblia do Hebraico, Aramaico e Grego para o Latim) estava em uma caverna longe da civilização tendo um dos momentos de meditação, oração, jejum e reclusão.
Em determinado momento, Cristo aparece para ele em sua frente. Jerônimo fica surpreso pela aparição, se sente indigno de estar ali, afinal de contas era um pecador como todo ser humano.

Tendo uma agradável conversa com Cristo, Jerônimo pergunta em um momento qualquer o real motivo da visita do Senhor. Jesus resumidamente responde a pergunta dizendo: ''Quero um presente, Jerônimo.''

Jerônimo ainda mais surpreso do que no início do encontro começa a oferecer todas as coisas que ele havia levado para aquela caverna para passar seus dias.

Jesus começa a explicar o presente ideal.
O presente ideal é um que Jesus ainda não tem.

Pensando no que poderia dar, Jerônimo começa a reunir todos os alimentos e oferece um banquete, simples por estar longe dos armazéns, mas suficiente para Cristo Se alimentar extremamente bem.
O Senhor responde que os alimentos Ele já possuía. Ele os havia criado.

Jerônimo junta todo o ouro, prata e os bens que ele possuía ali e os entrega para Jesus.
Novamente Cristo responde que esses bens, Ele já possuía.

Jerônimo pára um instante, reflete nas palavras do Mestre. Sem saber o que dar de presente, com a dúvida latejando em sua mente, Jerônimo pergunta qual presente Cristo deseja receber.


Silêncio no recinto. Jerônimo aguarda ansiosamente a resposta de Jesus. E Jesus responde:
- O presente que desejo, a única coisa que ainda não tenho é o seu coração.




A única coisa que Deus deseja neste universo é o seu coração.

Dê hoje este presente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desenho


Observe o desenho acima.
Eu faço uma pergunta a você: O que é este desenho?

Geralmente, as crianças têm um costume muito interessante. Como forma de expressar aquilo que estão sentindo, para explicar a maneira que elas enxergam o mundo, as crianças fazem desenhos.

Eu me lembro de quando era pequeno, da maneira como desenhava. Olhando hoje para os desenhos, percebi que quanto mais novo eu era, menos as pessoas entendiam o que eu estava desenhando.
Ao olhar para os meus pais, percebo hoje, que eles mesmo sem entender o que eu estava desenhando eles gostavam e apreciavam todo e qualquer desenho que eu fazia.


Acredito que é dessa maneira que Deus aceita o nosso louvor. Mesmo na nossa imperfeição e limitação humana, Deus aceita a cada louvor feito por cada pessoa.
Por mais que incapacitados que sejamos de fazer o louvor perfeito, Deus aceita aquilo que fazemos.

A simplicidade da gratidão é apresentada a Deus. Mesmo que nosso seja um desenho difícil de entender ou mesmos uns rabiscos incompreensíveis, Deus vê esse desenho e esses rabiscos e os aceita se o fizermos de coração.

Deus utiliza o mesmo princípio usado pelos pais. O amor.



Louve

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bicicleta


Joãozinho chegou até sua mãe com um pedido em seu coração, um bicicleta.

Ao analisar o comportamento do filho, viu que não seria possível dar o presente que ele havia pedido. A notas estavam baixas, conversava muito em sala de aula, brigava com a irmãzinha, não fazia as tarefas de casa. Resumindo, Joãozinho tinha muito que melhorar.

Para não dizer ao filho que não iria dar a bicicleta, a mãe resolveu testar o menino. Mandou que ele fosse pedir para Jesus o tão sonhado presente.

Joãozinho vai para seu quarto começa a primeira oração em forma de carta para Jesus.
"Querido Jesus, o Senhor sabe que fui um bom menino durante um bom tempo. Tenho estudado bastante, prestado atenção em todas as aulas, tenho feito minhas tarefas de casa da melhor forma possível e até tenho dado a maior atenção para minha irmãzinha.
Acho que mereço esse presente que tanto quero, uma bicicleta.
Com amor
Joãozinho".

Ao terminar a carta, Joãozinho olhou bem para ela e percebeu que não estava sendo verdadeiro. Amassou o papel.

Começou a redigir outra carta:
"Querido Jesus, não tenho sido o melhor aluno em sala de aula e nem nas tarefas, mas o Senhor sabe que ao menos sou aplicado, não é?
Quanto a minha casa, estou fazendo as tarefas, ao meu tempo, obviamente. E só brigo com minha irmã quando ela vem atrapalhar minhas atividades.
Por esses motivos, acho que a bicicleta pode ser minha.
Assinado:
Joãozinho".
Mais uma vez, Joãozinho olhou a carta e viu que não estava sendo totalmente honesto, lixou fora essa página e saiu de casa para dar uma volta.

Entrando em uma igreja imensa começou a notar a quantidade de estátuas, estatuetas, quadros e pinturas, ficou impressionado.
Rapidamente, Joãozinho pegou um objeto da igreja e, sem ser notado, saiu correndo da igreja e foi para sua casa.

Entrou em casa e logo foi para o seu quarto. Pegou um lápis e um pedaço de papel e começou a escrever:
"Jesus, estou com sua mãe de refém.
Para tê-la de volta, você precisa enviar um bicicleta que estará tudo certo.

Ass: Você sabe quem!"



Muitas vezes achamos que a oração é uma forma de barganhar com Deus, sendo que estamos enganados ao pensar assim.

Oração é um ponto de contato aberto a todo e qualquer momento para falar com Deus.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Grilo




Um grande estudioso da vida animal, com doutorado em grilos, possuía o conhecimento imenso nos mais variadas espécies de grilos.


Passeando com um amigo pelas ruas de São Paulo, parou no meio da calçada dizendo uma das coisas mais estranhas que um paulistano poderia ouvir. O especialista disse que havia escutado um grilo.


Ouvir um grilo na cidade de São Paulo é uma das coisas mais difíceis de acontecer. Em meio a tantos sonidos e barulhos, o especialista teve o ouvido aberto para aquele som que parecia impossível de se ouvir.

O acompanhante perguntou o por quê de o especialista ter ouvido o grilo.

O especialista em seu silêncio, pegou algumas moedas e as lançou pela calçada. Imediatamente as pessoas se viraram para procurar de onde vinha as moedas.



| Nós ouvimos aquilo que queremos ouvir |

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nota


Certo dia, uma família estava no aeroporto fazendo todos os preparativos para uma viagem internacional.

Depois de todos os preparativos, finalmente entraram na fila para o check-in. Passando certo tempo na fila chegaram até o guichê para que as bagagens fossem pesadas e analisadas.

Ao pesar as malas, o atendente da companhia aérea notou que a bagagem havia passado do limite de peso e era necessário o pagamento da multa para levar esse excesso de peso.

Para que a conta fosse paga, o pai da família retirou algumas notas da carteira, começou a contar para ver se tinha o valor definido pela companhia.
Vendo que tinha o suficiente, entregou o valor definido para que o peso extra fosse colocado no avião.

Ao analisar as notas, o atendente percebeu que uma delas era uma nota falsa.
Desconsertado pelo ocorrido, perguntou como ele havia reconhecido, pois ele nem havia percebido que aquela nota era falsa.

O atendente percebendo a inocência do pai, deu-lhe uma resposta muito simples:
"Para saber qual é a falsa, é preciso conhecer muito bem a verdadeira".



Cuidado com as notas falsas

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sofrimento


Vimo no último post sobre o perdão. Há uma diferença básica entre o perdão que conseguimos conceder e o perdão vindo de Deus. Deus perdoa os nossos erros (Is 6:7) e esquece nossa transgressão jogando nossos pecados nas profundezas do mar (Mq 7:18, 19).


O detalhe é que muitas vezes passamos pelo processo do perdão ao próximo, deixamos que as feridas cicatrizem (Post: Cicatriz), mas o nosso problema não é mais com o próximo, mas com nós mesmos e ficamos remoendo isso no coração e trazendo cada vez mais o sofrimento para a vida.

Quantas e quantas vezes a culpa bate na nossa mente, parece que a consciência aponta algo a mais que nossos erros. Parece mostrar que não tem mais caminho de volta.

Muitas vezes relacionamos a culpa com o nosso sofrimento diário e assim tiramos conclusões filosóficas, psicológicas e até teológicas.

Três conclusões que tiramos são:
1. Merece sofrer porque tem culpa no cartório.
2. Não merece sofre, mas o inimigo de Deus tomou você para atrapalhar por completo sua vida.
3. Deus Se esqueceu de você.


Analise bem sua vida, observe os três pontos e pense no motivo de eles estarem em sua vida.
Se eles ainda existe lembre-se que:

1. O sangue de Jesus foi para tirar a nossa culpa. Se há algum erro na sua vida, Deus é fiel e justo para lhe perdoar (1 Jo 1:9). Se deixarmos de confessar, isso vai corroer nossa vida e nosso sofrimento será ainda maior.
2. Existem coisas que Deus causa para nosso crescimento, sabendo que vamos melhorar nossa vida com isso. Existem coisas que Deus permite que aconteça, um exemplo disso é Jó.
Mas há tamém u fato de que o sofrimento é viver no tempo presente em um mundo que geme por restauração (cf. Rm 8:18).
3. Se você acha que Deus Se esqueceu de você, saiba que está enganado. Nada do que você fizer vai aumentar ou diminuir o amor de Deus por você.


Portanto, é importante lembrar que o sofrimento é parte dessa vida de pecado, mas há Alguém que se importa com você não importa onde você está e nem como você está.
A única coisa que Ele precisa é você aceitar o seu amor e perdão.


Não deixe que o sofrimento e a culpa ocupem seu coração.


Aceite

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cicatriz


Certa vez um garoto pegou sua bicicleta azul e pequena, proporcional ao seu tamanho, a retirou da garagem e começou a passear com ela pelas ruas do seu bairro. Pedalou por várias ruas, tanto conhecidas como desconhecidas.
Conhecendo os ainda desconhecidos lugares, novas ruas, inéditas casas do bairro, percebeu um mundo ainda maior do que era conhecido em casa.
O único detalhe é que na volta para a casa, o menino passara por uma rua não asfaltada, como muita terra, pedras e galhos no chão.
Em um momento passando por cima de alguns galhos, um deles entrou no meio da roda, se prendeu aos raios da roda e parou brutalmente o movimento da bicicleta arremessando o garoto para frente e abrindo um grande machucado em sua perna e algumas lesões menores no resto do corpo.
Nada que alguns pontos, curativos, algumas dores e um tempo de repouso não resolvessem.
Hoje há uma cicatriz na perna desse menino.
Cada vez que olho a cicatriz me lembro de como aconteceu aquilo. Cada momento.
Há uma marca, há uma cicatriz, isso mostra o que aconteceu, mas há um detalhe, isso não me dói mais.
Muitas vezes a vida nos traz inquietações, dúvidas com relação ao futuro ou às pessoas.
Muitas dessas pessoas queridas fazem feridas nas nossas vidas, mas há um ponto importante, deixe que essa ferida sare e cicatrize.
O perdão humano não é necessariamente o esquecimento de um momento ruim, mas é a cicatriz que não dói mais e não afeta mais a sua vida.
A capacidade de esquecer um erro não compete a nós, mas a Deus. Perdoar o próximo é deixar que o machucado se cure e não nos afete mais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011





Certa vez em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
O pai explicou que haviam muitas coisas que separavam o filho dele, mas tentava aproveitar ao máximo os momentos que tinha.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para conseguir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.



Temos algo que faz separação entre Deus e nós, este é o pecado.

Mas em todos os momentos da nossa vida, ainda que não o vejamos, sabemos que Deus passa por ela.
Vemos isso através de Seus nós.



Não desfaça os nós.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Conto do avião de papel


Certo dia a NASA abriu suas portas para que o público pudesse visitar e conhecer suas instalações.

Um garoto, empolgado com a visita, empolgado empolgado com os foguetes que ali estavam, resolveu fazer um pequeno avião com um pequeno pedaço de papel que ele tinha.
Dobrou todas as partes, observou as pontas para que nada fizesse o avião desviar ou cair rápido, ou seja, preparou tudo. O pequeno garoto havia preparado tudo para fazer aquele avião planar o maior tempo possível.

Pronto para que o lançamento ocorresse só faltava uma coisa, encontrar alguém para ver aquele ato dele.
Aguardou até que alguém importante aparecesse e logo isso aconteceu. Um astronauta acabara de entrar naquele corredor que se encontrava o garoto.

Ao avistar o astronauta, o garoto jogou o avião e aquele avião planou em direção ao astronauta.

O trajeto do avião terminou com um choque com aquele astronauta.

O astronauta pegou o avião, percebeu que era daquele garoto e com um simples gesto e sorriso devolveu o avião, sem dizer nada.

O garoto esperando para que ele analisasse todo o avião e falasse da aerodinâmica e do tempo no ar, em tudo o que o garoto fez.

Não dá pra agradar um astronauta com um avião de papel.



Não dá pra agradar a Deus com os nossos atos, mas Deus não vai amar mais a você por algo que você tenha feito ou deixar de amar você por algo que você tenha feito

Pense nisto

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quadro


Certo dia, um pintor decidiu fazer um novo quadro.
Começou a fazer todos os preparativos para sua mais nova obra de arte.

Comprou uma grande tela, separou todas as tintas com uma ordem única, pegou todos os pincéis existentes em seu estúdio.

Antes de começar a pintar, começou a imaginar todas as possíveis formas, imagens e cores que pudessem abrilhantar se seu quadro.

Passou a desenhar um lápis bem fino, deixando na tela branca traços fortes que logo receberiam cores.
Desenhou mais e mais detalhes.
Passou a deixar as cores básicas nos principais pontos daquela obra.
Finalmente começou a pintar o quadro por inteiro.

Cor sobre cor, tom sobre tom. Tudo para deixar o quadro com a mais pura beleza.

Após tudo pronto não podia faltar a moldura.
Uma madeira bem trabalha, envernizada para durar o maior tempo possível. Pronto!

E viu o artista que era bom.


O detalhe é que ainda faltava uma única coisa, um único detalhe que faz toda a diferença.
A assinatura.
O detalhe que faz toda a diferença.


Semelhante ao quadro, Deus, como artista e criador deixou uma assinatura em Sua criação.

O Sábado é a Assinatura de Deus no quadro da Criação.

domingo, 24 de abril de 2011

Sangue e liberdade

O sangue vos será por sinal... quando eu vir o sangue, passarei por vós. [Ex 12:13]



Muito tem se falado acerca da páscoa nesses últimos dias. Nessa última semana estive fazendo uma semana de oração e na sexta-feira falei sobre a marca de Cristo (leia sobre isto), intimamente ligada à pascoa.

Interessante que Páscoa é muito mais do que costumamos falar. A Cruz ela é a nossa páscoa, hoje.
Muitas comemoramos o sacrifício de Cristo e não entendemos o motivo de o fazermos.

O texto do início nos apresenta o que o sangue proporcionaria aos israelitas cativos. Liberdade.
Através do sangue nas portas, Israel teria a oportunidade de conquistar a liberdader

É isso que significa páscoa. Liberdade.

Através do sangue do cordeiro, o povo demonstraria que tinha fé no Deus libertador.

Hoje comemoramos nossa liberdade porque Israel creu um dia e comemorou.

Hoje comemoramos nossa liberdade porque Cristo de tornou o Cordeiro Pascal [1 Co 5:7].

O cordeiro sacrificado na páscoa judaica simbolizava a liberdade dada aos primogênitos de Deus no Egito. O Cordeiro de Deus nos trouxe liberdade do cativeiro do pecado e hoje podemos nos achegar ao trono da graça de Deus.


Pense nisto.

Se comemoramos é porque somos livres

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cruz e Ressurreição





Nessa próxima semana não perca a Semana Santa.
Estarei participado na cidade de Araras - SP
Se estiver por perto, está convidado.
Procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia mais próxima de você.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Viagem


Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Ap 21:1



Esses dias eu me lembrei de quando era criança. Alguns momentos emocionantes na minha vida, até então, infantil.
Comecei a tentar entender o funcionamento de uma mente infantil.

Para mim, algo extremamente marcante na infância eram as férias, mas não simplesmente as férias, mas quando meus pais chegavam até nós, seus filhos, e falavam que naquelas férias iríamos viajar.

Desse momento de reflexão saudosista, percebi a mudança em minha mente.
Para mim, a viagem era extramente empolgante. Não era necessário programas, pontos turísticos, alimentação diferenciada, nada disso. Eu não me perguntava "para onde vamos?", "onde vamos ficar?" ou "quais serão as atividades?". Somente o fato de meus pais falarem que iríamos viajar todos juntos me motivava.

Parcebi que em minhas últimas viagens, a empolgação mudou e as perguntas que nem passavam pela minha mente começaram a me bombardear.

Interessante.


Quando promete um novo céu e nova terra, nossa empolgação e motivação do início de nossa vida espiritual não é o mesmo de quando estamos amadurecendo. A minha pergunta é, por quê?


Uma criança tem mais fé e confiança na decisão de seus pais do que nós quando crescidos.

Talvez seja por isso que Jesus disse que "quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele". (Lc 18:17)



Se é difícil entender o que Deus tem prometido para você, faça como as crianças.
Creia

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Luz


Certo dia, em sua caminhada diária, o sol percebeu que havia uma caverna por entre os montes e vales da Terra.
Curioso para conhecê-la, e chegou um pouco perto e puxou assunto.

Por muitos assuntos que eles falaram, surgiu curiosidade na caverna para conhecer a luz. Só que não somente isso, surgiu no sol a curiosidade para conhecer as trevas.

Bom, já que ambos estavam curiosos, resolveram marcar.

No dia combinado, o sol chegou perto da caverna e a chamou para fora. Ao sair, a caverna ficou espantada com tanta beleza que havia na luz. Ela conseguia ver cores, tons fortes e fracos, tanta coisa que nunca havia visto.

E o dia foi marcado para o sol conhecer as trevas. Tudo certo.
No horário certo, o sol estava lá.
A caverna havia preparado tudo.

Ao chegar lá, o sol pergunta: "Onde está a escuridão?"



Mesmo nas parábolas infantis temos lições importantes.
Onde há luz, não há trevas.

Seja luz.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Notas


"E Ele [o Senhor] me disse: A minha graça te basta..." 2 Co 12:9

Certa vez, em uma dessas aulas de início de ano, um professor de faculdade começou a explicar sua didática. Começou falando de quais materiais seriam usados, quais livros seriam lidos, as datas de entrega dos trabalhos e leitura de artigos e tudo mais. Por último, ele deixou para explicar como funcionaria as notas, como seriam feitas as médias, o valor do que o aluno iria fazer no semestre.

E sua explicação começa.
O professor fala que 20% da nota valeria de leitura. 30% na primeira prova e 30% na segunda prova. 20% pela memorização, algo importante naquela matéria. Depois, o professor deu uma última nota. 5% de bônus.
Perguntou se alguém tinha alguma dúvida, uma mão se levanta se faz a seguinte pergunta: "Professor, 20% pela leitura, 60% pelas provas, 20% pela memorização e tem mais 5%. Somando tudo, dá 105%. A soma de tudo não deve dar 100%?

O professor calmamente repetiu os número e enfatizou o 5% como bônus.

O aluno continuava a não entender e perguntava o que era necessário para receber essa nota.

E pela terceira vez o professor falou sobre esse assunto e deixou claro que o bônus era de graça, não era necessário nada para recebê-lo.

Incrível como não entendemos quando vem a nós algo de graça.
Incrível como não entendemos quando vem a nós a graça.
Não é necessário fazer nada para imputar graça sobre nós. Ela simplesmente vem.


A graça de Deus é o que nos basta.


Aceite

quinta-feira, 10 de março de 2011

Grito


Ontem, lá pelas 21:00, quem estava passando perto de onde eu moro, com certeza ouviu um grito forte que saía do meu quarto.
O fato é que o grito ocorreu por um simples motivo, um corte errado no meu cabelo. Não vejo problema no que aconteceu, mas fiquei pensando sobre o fato do grito ter saído.
O grito veio à tona por causa de minha raiva relacionada ao acontecimento.

Hoje comecei a pensar em tantos gritos que damos em nossa vida e tantos outros gritos que pensamos em soltar.

No livro de Êxodo, Moisés está frente a frente com Deus, é nesse momento em que Moisés o chamado para libertar o povo de Israel e por um único motivo citado: "Vi a aflição do meu povo... e ouvi o seu clamor" (Êx. 3:7).
O fato de Deus ver a aflição não é porque Ele estava com o rosto virado para o outro lado e, de repente, olha e vê o povo sofrendo. Deus vê o povo sofrendo porque observa constantemente e sofre junto.

Mas o que mais me toca não é a observação de Deus, mas a reação humana que "enche o cálice" de Deus e faz o chamado para Moisés.

O texto aponta o "clamor" e esse clamor é um grito, mas não é qualquer grito. Não é um grito de uma dor por um machucado qualquer e nem mesmo um grito de raiva por um corte errado de cabelo.
O clamor aqui vem da palavra tsa'aq, que significa o desespero de alguém sem esperança.
Não é por qualquer motivo que Deus se move, mas é porque um de seus filhos passava necessidade. Um hebreu gritou e Deus fez todo o céu agir.


Quando a vida pesar sobre você, faça como o hebreu.
Grite

terça-feira, 1 de março de 2011

Pódio e Perfeição


Incrível como no mundo dos esportes, os atletas buscam cada vez mais o topo do pódio. Treinam ao extremo para conseguir a melhor medalha, a mais desejada, a medalha de ouro.
O esforço que eles fazem é tremendo. Absolutamente é de tirar o chapéu.

Um exemplo interessante foi Ryan Lochte que em dezembro do ano passado quebrou o recorde mundial no Campeonato Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), evento que ocorreu em Dubai.
O nadador norte-americano venceu a prova dos 200 metros medley ao completá-la com o tempo de 1min50s08. O recorde anterior era do sul-africano Darian Towneshed, obtido em 2009, com 1min51s55.
Um trabalho foi o motivo da vitória, a busca pela perfeição.


Muitas vezes buscamos uma perfeição baseados em um conceito utilizado frequentemente por cada um de nós diariamente.
O fato de vencer algo que nos impede, uma barreia, nos faz melhorar em diversos aspectos da nossa vida, isso é claro, mas o fato é que muitas vezes colocamos esse conceito de perfeição para tudo na nossa vida.
Perfeição não é necessariamente vencer a vida até chegar a um ponto de não precisar mais disso, não precisar de vitórias.


O melhor conceito de perfeição não está relacionado a nossa vitória sobre nossa falhas até que elas acabem, na verdade, está pouco relacionado ao nosso esforço para nós mesmos, mas sim, para com os outros.

Cristo manda que sejamos "perfeito como perfeito é o vosso [no caso, nosso] Pai celeste" (Mt5:48) e nos versos anteriores ele manda que "amemos nossos inimigos e oremos por todos que nos perseguem" (Mt 5:44 - adaptado).
O amor ao próximo é a perfeição, por nós mesmo jamais conseguiremos realizar esse feito, mas com Deus tudo podemos, pois é Ele quem nos dá força (Fl 4:13)

Seja perfeito.
Ame

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pães


Se tu és filho de Deus, manda que estas pedras se transforme em pães.
Mt 4:3



O texto acima fala sobre uma tentação feita por Sátanas, inimigo de Deus, a Jesus.

Jesus havia acabado de ser batizado por João Batista, seu primo, e este batismo havia sido fantástico. Algo incrível aconteceu nele que ficou marcado por toda a história.
Imagine, João declara que Jesus era o Messias tão esperado havia chegado. Aquele que trazia consigo a salvação do ser humano estava ali perto de todos e fazendo um pedido simples, porém, importante para nós hoje.
Jesus pedia para ser batizado.

Após alguma relutância, João finalmente decidiu batizar Jesus. E após o batismo de Jesus, as nuvens se abriaram, o Espírito Santo desceu em forma de uma pomba e o Deus falou falou de forma imponente: "Este é meu Filho amado, em quem me comprazo".

Após esse momento em que a própria Trindade se manifestou, Cristo foi levado até o deserto por um único motivo, ser tentado.

Era necessário passar por uma prova, era preciso mostrar que a redenção tinha um preço. Somente através da comunhão total ele estaria apto para isso.


Satanás ao tentá-lo fez uma simples introdução, antes da pergunta e coloca a nossa certeza em dúvida. Isso é feito simplesmente para colocar nossa fé em xeque.
"Se tu és Filho de Deus"
Continuou colocando Jesus em prova mandando que transformasse as pedras em pães.


Como não temos poder para transformar pedras em pães, Satanás nos oferece muitas vezes o pão já pronto.
Refute da mesma que Jesus fez, utilizando a Palavra de Deus.


Cuidado com os pães

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Presidente


Todos sabem que para falar com um presidente de uma república, um rei de uma monarquia ou qualquer chefe de estado é praticamente impossível.

É preciso centenas de telefonemas, dezenas de seguranças, dúzias e mais dúzias de secretárias para pode ter um único acesso a ele.


Certa vez, um fotógrafo conseguiu capturar uma imagem que o impressionou. Envolvia exatamente essa dificuldade para alguém se aproximar do presidente.


Era o ano de 1963. Presidente dos Estados Unidos da América.

John Kennedy se encontrava em sua mesa de trabalho na Casa Branca.

Em um único momento, sem que ninguém impedisse. Alguém entra na sala para fazer o que tinha vontade naquele momento.


O filho de John Kennedy entrou com total liberdade, se encaixou em um vão que havia na parte de frente da mesa. Ele entrou para que pudesse brincar um pouco e também conversar com seu pai.




A oração nos aproxima de Deus.

Não há necessidade de fila, temos livre acesso até o Pai para contar tudo que há em nosso coração


Mantenha contato

Ore

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Voz


Certa vez, uma jovem passava por uma séria doença. Infelizmente, ela já se encontrava em estado terminal da mesma.

Incrivelmente, mesmo naqueles momentos, a jovem possuía forças para louvar o nome de Deus, mesmo em meio a dor e o sofrimento.

A moça pediu ao seu pai, que não era adepto a sua fé, para que chamasse o pastor de sua filha, para que fizesse uma oração. O pastor já estava habituado a acompanhar a jovem para que ela continuasse a ter o alimento espiritual.


O pastor da igreja faz a visita, e na visita, a jovem pede algo diferente para o pastor. A moça faz um pedido que ninguém esperava. Ela pediu para que o pastor orasse para que a morte viesse sobre ela.

Logo em seguida, a jovem explicou o motivo.

Esta era a única maneira que havia para que seu pai tivesse um momento com seu coração aberto para ouvir a alta voz de Deus em um mundo tã barulhento.


No sermão fúnebre, o pastor falou sobre a esperança que ele e a moça tinham, a volta de Jesus. Diversos textos apontavam para a promessa que ambos aguardavam, mas nada mudou no pai da moça.

O pastor faz um apelo para que quem estivesse ali renovasse a aliança que tinha com Deus e que ainda não havia feito uma aliança, aquele era o momento para fazê-la, mas o pai não aceita.


Ao final, o pai foi conversar com o pastor e falou sobre o bonito sermão, um tanto quanto eloqüente, mas aquilo não o afetou em nada. A única mudança que aconteceu na vida dele foi ver a sua filha, mesmo em angústia, louvar o nome de Deus. O pai ainda complementou dizendo assim: "Através da minha filha, pude conhecer o Deus que você segue".





Muitas vezes não será a Bíblia em capítulos e versículos que irá afetar o coração de alguém, mas a Bíblia transmitida através do seu coração para o coração de outro.

Mesmo em meio a dor e o sofrimento, seja a alta voz de Deus em um mundo barulhento.


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